1. |
Intro
00:44
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2. |
IGNIS (ab igne ignem)
04:09
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Escuto vozes vindas de outro tempo
Sinto a força desse pensamento
Do sol ao chão, do verso ao não
Eu vejo fogo, fogo, fogo, fogo
Brilha nos olhos de quem veste preto
Consome corpos, prédios e templos
Consome história e transforma em vento
Eu vejo fogo, fogo, fogo, fogo
FOGO
Incêndio, guia
Eu quero a luz da destruição
E o calor dilatando os poros
A hipnose da fogueira não é em vão
Eu quero fogo, fogo, fogo, fogo
Queimando tudo de fora pra dentro
Até o âmago: queimo e atormento
Desde a faísca até a explosão
Eu faço fogo, fogo, fogo, fogo
FOGO
Incêndio, guia
Eu posso ver
Na escuridão.
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3. |
Discronia
05:13
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Conta rasgada
Golpe nominal
Onze rajadas
Não há
Destino final
Imaginário ou real?
Na beira do abismo
Sinto o sangue pulsar
O mundo é liso
Não vá escorregar
Imaginário ou real?
Com as mãos sujas
Reverto o sentido
Com as mãos sujas
Eu troco os ponteiros e os sinos
Com as mãos sujas
Desenho o destino
Retrato vazio
Com as mãos sujas
Discronia
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